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Os servidores públicos federais do Instituto do Meio Ambiente e dos Recurso Naturais Renováveis (Ibama) no Rio Grande do Norte vão entrar de greve a partir da próxima quarta-feira (3), de acordo com a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente do Estado (Ascema/RN).
O movimento no RN se soma a de outros 20 estados e Distrito Federal, com a categoria reivindicando reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho e reestruturação das carreiras.
A paralisação envolve os servidores do Instituto Chico Mendes, Ministério de Meio Ambiente (MMA) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
De acordo com a Ascema/RN, a deflagração da greve foi decidida em assembleia no último dia 28 de junho e representa o último recurso da categoria depois de várias tratativas de reajuste salarial, melhorias nas condições de trabalho e reestruturação das carreiras dos servidores. Confira a nota divulgada à imprensa.
Categoria vai continuar exercendo atividades consideradas essenciais
Os servidores do RN aprovaram indicativo de greve no último dia (24) junto dos estados do Acre, Pará e Paraíba. No último dia (1), foi a vez de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Em ofício conjunto, encaminhado à Ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, a Confederação dos Trabalhadores Servidores Público Federal (Condesef) e a Fenadsef e Ascema Nacional, comunicaram que um dos fatores que levaram à decisão do movimento paredista foi a negativa do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos·(MGI) em discutir a contraproposta dos servidores da carreira de especialista em meio ambiente e do PECMA.
Segundo o ofício, para não afetar as demandas associadas à proteção do meio ambiente, os servidores também decidiram que algumas atividades, consideradas essenciais pela categoria, serão mantidas durante a greve, sendo elas: atendimentos aos acionamentos emergenciais para coibir infrações ambientais; manutenção de 10% dos servidores para atuarem em questões voltadas ao licenciamento ambiental; atendimento a 100% dos acionamentos para operações de resgate à fauna; atendimentos que possam gerar riscos graves a comunidades de povos tradicionais em áreas de conservação federal; controle e prevenção de incêndios florestais e atendimento em 100% em ações contra desastres ambientais.
“Ressaltamos que as atividades consideradas essenciais destacadas refletem o entendimento não exaustivo da representação dos servidores da área ambiental, de modo que situações específicas poderão ser mediadas junto ao Comando Nacional de Greve”, diz o ofício. Leia a nota completa aqui.
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