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Copasa diz que falta de água na Grande BH é ‘fenômeno atípico’ e culpa o calor – O Tempo

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A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) afirma que a falta de água em bairros de Belo Horizonte e em cidades da região metropolitana é um “fenômeno atípico” e que ocorre por causa do aumento do consumo em mais de 20% nos últimos dias – período em que a temperatura aumentou cerca de 5°C, quando comparada a média habitual, na capital mineira e em municípios vizinhos. O problema de desabastecimento, segundo a Companhia, afeta principalmente moradores das regiões mais altas de Belo Horizonte e das cidades de Esmeraldas, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano. A Copasa não informa o número de consumidores afetados.
“É uma situação que afeta principalmente quem mora em locais mais altos e nas regiões mais distantes dos pontos de captação. Nosso sistema está operando com a capacidade máxima, só que a população que reside nas partes mais baixas está consumindo mais água, comprometendo que ela chegue até esses lugares”, justifica o superintendente da Unidade de Negócio Metropolitana da Copasa, Ronaldo Serpa. De acordo com o superintendente, o fenômeno é atípico e pode não se repetir nos próximos meses. “Esse consumo excessivo ocorre quando há a combinação de calor e tempo seco. O calor deve continuar, mas a previsão é de que a umidade relativa do ar possa melhorar”, aponta. 
A Copasa afirma ter conhecimento da situação de falta de água e garante que monitora todo o cenário. Ainda segundo a empresa, as equipes operacionais estão “fazendo manobras” para auxiliar na normalização da situação o mais breve possível. “Temos ciência do que está ocorrendo e buscando formas de solucionar. Para se ter uma ideia do aumento de consumo, em toda a Grande BH são 17m³ por segundo, agora imagina aumentar 20%?”, argumenta o superintendente Ronaldo Serpa. 
Ainda segundo Serpa não há uma previsão para que o abastecimento de água seja normalizado em bairros de Belo Horizonte e em cidades da região metropolitana. Ele garante, no entanto, que a Copasa descarta qualquer possibilidade de racionamento durante os próximos dias. “Isso não está sendo discutido. O que temos procurado fazer são manobras operacionais para que a água chegue até esses lugares mais distantes dos pontos de captação e nas casas em lugares mais altos”, afirma. 
Conforme publicado por O TEMPO, há relatos de desabastecimento nos bairros Caiçara e Jardim Alvorada, na região Noroeste, e no Morro do Papagaio, na região Centro-Sul. Em ambos os locais de Belo Horizonte, os moradores afirmaram que já procuraram a Copasa e que foram informados de que não teriam problemas na rede de abastecimento.  A prefeitura da capital disse que já procurou a Companhia e que aguarda respostas para “verificar quais medidas poderão ser adotadas”. 
Em Pedro Leopoldo, na região metropolitana, a prefeitura recorreu ao uso de caminhões-pipa para levar água para a população. Nesta quinta-feira (16 de novembro), cinco bairros estão com o serviço comprometido. A administração informou que notificou a Copasa, e já acionou a Justiça. 
A Copasa orienta que a população evite o desperdício e reforça a recomendação do uso consciente da água, principalmente para os clientes de imóveis localizados nas partes baixas das cidades da região metropolitana e que se encontram abastecidos, para que outros pontos também possam ser atendidos normalmente.
 
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